Vergonha no Clássico: Rivalidade Explode em Briga e Intervenção Policial no Futebol Capixaba
Após empate no jogo, cenas de violência entre dirigentes geram tumulto e terminam com registro de ocorrência policial.

O que começou como mais um capítulo da histórica rivalidade capixaba entre Rio Branco e Desportiva Ferroviária, terminou em uma explosão de raiva que manchou o futebol. O empate de 2 a 2, dentro do campo, foi apenas o prelúdio para o caos que tomaria conta do estádio e das ruas após o jogo.
A tensão cresceu quando o atacante João Guilherme, da Desportiva, fez uma comemoração provocativa em direção à torcida adversária, algo que, para o presidente do Rio Branco, Paulo Pachêco, não poderia passar despercebido. Em um gesto de fúria, Pachêco foi cobrar o jogador, mas a situação rapidamente se transformou em uma briga física quando Lucas Brando, diretor de futebol da Desportiva, não hesitou em agredir o presidente rival com um soco no rosto.
A violência saiu do campo e se espalhou pelos vestiários, onde a discussão se intensificou, envolvendo jogadores e dirigentes. A situação ficou tão fora de controle que a Polícia Militar foi acionada. O Batalhão de Choque chegou a ameaçar usar spray de pimenta para dispersar a confusão, mas, felizmente, não foi necessário.
O Rio Branco, indignado com o ocorrido, registrou boletim de ocorrência contra o dirigente da Desportiva, acusando-o de agressão. Em resposta, a Desportiva criticou o comportamento do presidente do Rio Branco, acusando-o de falta de profissionalismo.
Este episódio lamentável não só abalou a rivalidade esportiva, mas também deixou um estigma no futebol capixaba, transformando o que deveria ser uma festa esportiva em um palco de desrespeito e violência. O verdadeiro jogo, agora, será nos tribunais.
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