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Serra,30/04/2025

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Justiça Lenta: Suspeito de Atacar Transexual com Facão é Preso Quase Dois Meses Depois

Mesmo identificado desde o início, agressor permaneceu livre por semanas após crime brutal registrado por câmeras de segurança.

RSNEWS
Justiça Lenta: Suspeito de Atacar Transexual com Facão é Preso Quase Dois Meses Depois Thaynnara foi atacada violentamente após um desentendimento com o agressor, que se recusou a pagar pelo programa.

A demora da justiça em prender um criminoso escancara falhas no sistema: quase dois meses após o ataque brutal contra a transexual Thaynnara, finalmente o agressor foi detido. O crime, ocorrido em janeiro no Espírito Santo, foi flagrado por câmeras de segurança, e a identidade do suspeito era conhecida desde o início das investigações. No entanto, a prisão só aconteceu agora, gerando indignação e questionamentos sobre a morosidade do caso.

Agressão Brutal por R$ 50

Thaynnara foi atacada violentamente após um desentendimento com o agressor, que se recusou a pagar pelo programa.

"Ele começou a se alterar porque não queria me pagar. Eu gravei um vídeo e disse: 'Ele saiu com uma travesti e não quer pagar'. Mas depois, falei para ele: 'Quer saber? Deixa pra lá, não quero confusão por causa de R$ 50'", relatou a vítima.

Mesmo tentando encerrar a discussão, o agressor partiu para cima dela com um facão, desferindo golpes brutais.

Crime Registrado por Câmeras de Segurança

As imagens captadas por um estabelecimento próximo mostram o momento em que Thaynnara foi atingida. O ataque foi tão violento que ela sofreu um traumatismo craniano, um dedo quebrado e graves lesões no nervo e tendão da mão.

A vítima ficou sete dias internada e recebeu alta no dia 20 de janeiro, mas ainda enfrenta sequelas físicas e psicológicas do ataque.

Demora Injustificável na Prisão

O mais revoltante é que, desde o primeiro momento, as autoridades sabiam quem era o agressor. Testemunhas confirmaram sua identidade, e as imagens de segurança não deixavam dúvidas. Mesmo assim, ele permaneceu em liberdade por quase dois meses, como se nada tivesse acontecido.

Essa demora levanta sérias dúvidas:


  • Por que a prisão não foi decretada imediatamente?

  • Se a vítima fosse uma mulher cisgênero, a resposta teria sido mais rápida?

  • O preconceito influenciou na morosidade da justiça?

Reação e Revolta da Comunidade

Ativistas e organizações LGBTQIA+ denunciam o descaso das autoridades com crimes cometidos contra pessoas transexuais. Segundo eles, casos como esse raramente recebem a devida atenção, perpetuando a impunidade e a violência.

"A mensagem que a justiça passa é clara: a vida de uma pessoa trans vale menos?" questionou um representante de uma ONG de direitos humanos.

Resposta da Polícia

















Em resposta às críticas, a polícia afirmou que seguiu todos os trâmites legais, mas não conseguiu justificar por que a prisão demorou tanto para ser realizada. Mais informações sobre o caso serão repassadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa nesta terça-feira (11).




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